Desenquadrada é o que és!
Não te encontras num quadrado, não o és, mas embicas pelos cantos que não lhe vês.
Neles entorpeces, neles te aninhas, desaninhas, e meia volta estás empancada outra vês.
Meia volta... ou volta e meia... mas também não és redonda. Não tens forma. Vais-te formando, desenformando e perdendo os contornos. És todos e nenhuma. És abstracta...
Estás fora, estás muito dentro, estás além, em Variações.
Não sabes onde estás.
... e nisto, continuo a olhar-me ao espelho, reflectindo mil e uma formas de NADA.
Não te encontras num quadrado, não o és, mas embicas pelos cantos que não lhe vês.
Neles entorpeces, neles te aninhas, desaninhas, e meia volta estás empancada outra vês.
Meia volta... ou volta e meia... mas também não és redonda. Não tens forma. Vais-te formando, desenformando e perdendo os contornos. És todos e nenhuma. És abstracta...
Estás fora, estás muito dentro, estás além, em Variações.
Não sabes onde estás.
... e nisto, continuo a olhar-me ao espelho, reflectindo mil e uma formas de NADA.
2 comentários:
"Quando chega a noite e o silêncio dos sonhadores inunda a cidade, da oficina de corações surgem misteriosos sons, porque… o Matias tem um segredo...nada está perdido, podemos sempre começar outras coisas: é como a lata que rebola pelo tempo até que brota uma primavera como um vaso cheio de flores”. Assim nasce o amor... in Oficina de coraçoes de Arturo Abad & Gabriel Pacheco, Editora OQO
m e b,
Isso é qualquer coisa! :D
Obrigada sempre pelo conforto das palavras :)
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