“- Qual é o espaço mais sóbrio do grande manicómio social?
- As tabernas.”
Seria a resposta que ele daria…
Não foste um pai exemplar, alguém ausente que me criou grandes revoltas… Mas compreendo que toda a tua história te tenha transformado no que eras, no que foste…
Sim, é verdade, afinal choro por ti. Vejo-te como uma criança em ponto grande que nunca teve oportunidade de passar por isso mesmo, por criança…
A revolta transformou-se agora numa sensação de paz, fiz as pazes contigo, em silêncio, sem nunca ter tido esta conversa… Encontra a paz que nunca tiveste.
Um abraço, que nunca trocamos.
23/01/1958 - 26/04/2011
“São os velórios. São os espaços mais lúcidos da sociedade. Neles desarmamo-nos, despimo-nos das nossas vaidades, retiramos a maquilhagem. Num espaço destes, somos o que somos. Se assim não for, seremos mais doentes do que imaginamos. Para uma minoria, composta pelos íntimos, o velório é uma fonte de desespero. Para uma maioria, composta pelos mais distantes, uma fonte de reflexão. Para ambos, a verdade é crua: tombamos no silêncio de um túmulo não como de doutores, intelectuais, líderes políticos, celebridades, mas como frágeis mortais.”
- As tabernas.”
Seria a resposta que ele daria…
Não foste um pai exemplar, alguém ausente que me criou grandes revoltas… Mas compreendo que toda a tua história te tenha transformado no que eras, no que foste…
Sim, é verdade, afinal choro por ti. Vejo-te como uma criança em ponto grande que nunca teve oportunidade de passar por isso mesmo, por criança…
A revolta transformou-se agora numa sensação de paz, fiz as pazes contigo, em silêncio, sem nunca ter tido esta conversa… Encontra a paz que nunca tiveste.
Um abraço, que nunca trocamos.
23/01/1958 - 26/04/2011
“São os velórios. São os espaços mais lúcidos da sociedade. Neles desarmamo-nos, despimo-nos das nossas vaidades, retiramos a maquilhagem. Num espaço destes, somos o que somos. Se assim não for, seremos mais doentes do que imaginamos. Para uma minoria, composta pelos íntimos, o velório é uma fonte de desespero. Para uma maioria, composta pelos mais distantes, uma fonte de reflexão. Para ambos, a verdade é crua: tombamos no silêncio de um túmulo não como de doutores, intelectuais, líderes políticos, celebridades, mas como frágeis mortais.”
Augusto Cury - O vendedor de sonhos
2 comentários:
Força miuda.
Uma enorme beijoca.
Abraço*
Há sempre uma altura certa para uma reconciliação!
Foi este o momento.
Toma um grande beijinho.
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