quinta-feira, janeiro 20, 2011

(im)purezas...

"(…) Depois de ter vivido e morrido como adulto, não sei se conseguirei escrever sobre o amor de um rapazinho, mas ao recordá-lo agora, parece-me a dor mais limpa que já senti. Um amor sem desejo, condições ou limites – um brilho puro e cintilante no coração que me fazia sentir, ao mesmo tempo, volúvel, triste e maravilhoso. Para onde vai esse amor? Em todas as suas experiências, porque será que os magos nunca tentaram encerrar essa pureza numa garrafa? Talvez não pudessem. Talvez nos percamos dele, logo que nos tornamos criaturas sexuais, e nenhuma forma de magia o possa trazer de volta. (…)"

Christopher Moore, Cordeiro, o evangelho segundo Biff, o amigo de infância de Jesus Cristo

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