quarta-feira, outubro 07, 2009

De certa forma, acho que saltei um período (importante ou não) da adolescência.

Talvez por ter passado por fases que me tenham feito “crescer” mais rápido, pensar diferente… ou nem por isso.

Nunca tive paciência para a fase “dos meninos” (vá-se lá saber porquê), como me irritavam algumas colegas e os histerismos…

Nessa altura, saltei por cima de várias experiências e tentações, sempre muito consciente e sem problemas. Não as queria ter mesmo, para quê? Tinha próximo exemplos do que não queria ser/ter.

Estupidamente, vivo, agora, a ânsia desse momento. Porquê? Não sei.

Não tenho as companhias, as más influências, nem os incentivos… Mas pelo que me parece, também não preciso deles, muito pelo contrário, preciso de desincentivo.

Quanto à outra fase, bem, essa também a vivo agora… muito à minha maneira! =P No fundo, sempre a vivi, talvez não tão consciente como agora.

Falta-me libertar dos medos e das inseguranças entre o querer e o viver e da ansiedade que me prende…
(04:04)


E falo disto, como nunca me pensei falar, pensar, sentir.

Raios, de onde vem?


Objectivar. É isso que preciso. Simplificar. Tirar o peso excessivo que se cria sem razão aparente.

A noite acresce os sentimentos.

O acordar arrasta o peso da noite, dos pensamentos, dos delírios.

A escrita liberta, acalma, serena.

Está escrito.

3 comentários:

Gaga disse...

Olha, por experiencia propria, nunca te arrependas do que fizes-te, mais vale do que ficares a pensar no que poderias ter feito.
Faz, e pronto.
E tu tambem sabes, senão não tinhas escrito.

(A p*ta da idade da para alguma coisa, Bah!).

Se calhar tambem não devia escrever isto! Mas pronto, ta escrito!

AD disse...

Faz bem falar, desabafar... nem sempre é fácil deitar tudo cá para fora e vamos guardando... há coisas que as "fechamos" tão bem que nunca as vamos "abrir", são coisas muito nossas...

Nunca te arrependas do que fizeste! Se o fizeste é pq algo te levou a fazê-lo.

Anónimo disse...

Só nos devemos arrepender do que deixámos de fazer, por medo, por falta de oportunidade, por .... e há coisas e momentos que não esperam, não voltam atrás. os chineses dizem que a água não passa duas vezes por baixo da mesma ponte.