(...) O devaneio, que é absolutamente espontâneo, toma e conserva, mesmo no gigantesco e no ideal, a figura do nosso espírito. Não há coisa que mais directa e profundamente saia da nossa alma do que as nossas aspirações irreflectidas e desmesuradas (...). Nestas aspirações é que se pode descobrir o verdadeiro carácter de cada um, melhor do que nas ideias compostas, coordenadas e discutidas. As nossas quimeras são o que melhor nos parece. Cada qual devaneia o incógnito e o impossível, conforme a sua natureza.
Victor Hugo, "Os Miseráveis'"
2 comentários:
Ai os devaneios...hehehehe!!! Aquilo que se sente quando se vive um devaneio!!
huguinho devaneiado!!
Eheheh!! E o que eramos nós (bem, pelo menos eu!) sem devaneios!!!
Huguinho num devaneio
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